O whisky é uma das bebidas mais apreciadas no mundo todo, sendo sinônimo de sofisticação e bom gosto. Agrada aos paladares mais exigentes, surpreendendo na complexidade de sabor e aroma.
O processo de produção de whiskys é praticamente uma “alquimia”, capaz de transformar água e grãos de cereais em um líquido de sabor intenso e muito característico.
Por isso, trouxemos todos os detalhes sobre essa rica bebida para você conhecer e saber escolher os melhores whiskys para apreciar!
Melhores Whiskys para Degustar em 2024
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História do Whisky: origem e aprimoramento da técnica de produção
A destilação de bebidas no mundo é muito antiga e não há uma data precisa, mas, acredita-se que a técnica de destilação tenha partido dos árabes e mais tarde os ensinamentos referentes à produção da bebida foram aderidos por monges escoceses entre os séculos XII e XV.
Inicialmente o whisky era um destilado bem menos complexo e não tão saboroso, muito diferente do que é hoje em dia. A bebida era conhecida como uisge beatha ou aqua vitae, que significa “água da vida”. Era muitas vezes utilizada como um medicamento, com finalidades curativas para tratamento de doenças como a varíola.
Posteriormente, quando fecharam os mosteiros da região da escócia e Irlanda, a produção do whisky começou a ser realizada por camponeses da região, quando ainda era produzido de uma maneira bem rústica, sem passar pelo processo de maturação, que é a técnica de “envelhecimento” da bebida, em que é incorporado o sabor.
Somente após o XV é que o whisky começa a se aprimorar e se tornar popular em algumas regiões da europa, inicialmente a Escócia era o país mais reconhecido pela sua produção de melhor qualidade. Até hoje o país possui a fama pelos melhores whiskys!
Mas a real popularização do whisky ocorre a partir do XVIII, quando a técnica já teria evoluído bastante e começado a se espalhar pelo mundo todo, inclusive chegou aos EUA e Japão, que também se especializaram na destilação da bebida, trazendo algumas novidades no sabor.
Há outros fatores que influenciaram em sua popularidade, como a grande praga de filoxera, que trouxe muitos danos às vinícolas francesas e, consequentemente, abriu espaço para os destilados.
Como são produzidos os whiskys?
A forma como o whisky é feito é bem longa e complexa. Como vimos acima, demorou muito tempo para que a técnica fosse aprimorada, embora originalmente a produção caseira era bem simples, com menos sabor e requinte, vamos dizer assim. Mas, com o aperfeiçoamento, a técnica de produção exige uma certa paciência e cuidado.
Afinal, com o aperfeiçoamento, a bebida tornou-se muito mais saborosa e passou a ser apreciada no mundo todo. Para chegar a este nível, são várias etapas para a sua produção.
Vamos conhecer o passo a passo de produção de whisky:
Ingredientes básicos
O primeiro passo é a seleção dos ingredientes, o que não é nada difícil (em teoria), pois há apenas três elementos básicos: água, grãos de cereais e leveduras. Mas, para um whisky de requinte e sabor, considera-se também a seleção e o cultivo destes ingredientes.
Por isso, prioriza-se uma água mais pura e cristalina possível, a qual será o principal segredo de um whisky de boa qualidade! Os whiskys mais nobres são aqueles que buscam fontes de água originadas de nascentes ou de riachos nas montanhas, podem também utilizar fontes profundas para extração de um líquido mais puro.
Os cereais são o segundo ingrediente principal, originalmente o whisky é produzido com cevada, sendo o ingrediente mais “tradicional”. Embora há bebidas escocesas que também utilizam trigo, aveia, centeio ou milho. O cultivo e seleção especial dos grãos de cereais também definem a qualidade da bebida!
Por fim, e não menos importante, as leveduras são fundamentais para a fase de fermentação (produção de álcool). As leveduras são um tipo de fungo, organismos que se reproduzem e se multiplicam rapidamente, é no processo de respiração desses micro-organismos que acontece a fermentação, que irá influenciar o teor alcoólico do whisky.
Maltagem
A maltagem é a primeira etapa para a prática de produção dos whiskys. A maltagem nada mais é que a imersão da cevada (ou outros cereais) em água, onde fica alguns dias e é geminada. Esse processo é mais rápido que a germinação natural em campo e também mais precisa.
A maltagem permite que a cevada brote no ponto ideal para conversão em açúcar, para isso, os cereais são colocados em tanques com água e com controle de temperatura para adquirir o ponto correto de açúcar, que é o verdadeiro malte da bebida!
Após obter-se o malte e secá-lo, ele passa pelo processo de moagem, em que é colocado em moinhos para que atinja a textura de grão correta para fermentação.
Brassagem
Depois de moído, o malte precisa ser aquecido em água nos tanques de brassem. Esse processo é importante para que as enzimas possam dissolver os açúcares. Resultando em líquido conhecido como “mostro”, após sua produção ele é resfriado entre 16 e 20 graus, pronto para a fermentação.
Fermentação
Essa é certamente uma das etapas mais importantes, é aqui que entram as leveduras, que serão responsáveis pela fermentação.
O líquido da brassagem, o mostro, é colocado em tonéis, feitos de madeira, como pinus, ou, como é mais comum atualmente, em aço inoxidável. Mistura-se com os açúcares extraídos nos processos anteriores com as leveduras. Desta forma, ocorre a reprodução dos microorganismos, os quais, através da respiração, irão transformar o líquido em álcool.
Esse processo é bem similar a produção de cerveja. O teor alcoólico até aqui é aproximadamente de 8 a 9%. Além da graduação alcoólica, neste processo o whisky também começa a ganhar sabor, o que pode variar de acordo com o tipo de levedura.
Destilação
O processo de destilação é o que separa a água do álcool. Nesta etapa o líquido é aquecido até o ponto de ebulição do álcool e o vapor é levado para uma condensadora.
Aqui cada destilaria tem o seu “segredo” (quantidade de vezes de destilação) que irá compor a personalidade do whisky. Quanto mais vezes destilado, maior o teor alcoólico, sendo graduando entre 23% até números bem mais altos, como 70%!
Maturação
A maturação é um processo mais recente do whisky, antigamente não era realizada. Será esse procedimento que irá trazer sabor ao whisky.
Finalização
A parte final de produção de whiskys pode ser diferente para cada fabricante. Mas, no geral, a bebida passa por um processo de homogeneização (misturando os whiskys dos barris para que não haja diferença no sabor).
Além disso, pode ocorrer também a filtragem, um fator importante para deixar o whisky mais puro. Quanto mais filtrado, mais leve será o sabor da bebida.
Tipos de Whiskys
Como agora já sabemos, o whisky é uma bebida complexa e existem até mesmo variações dessas bebidas. Alguns pequenos fatores influenciam no resultado final, tornando a bebida diferenciada.
Essas diferenças são: o tipo de grão utilizado para o malte, o processo de produção, origem do whisky e tempo de maturação.
Vamos conhecer os whiskys mais comuns e suas diferenças:
Whisky Scotch (escocês): o clássico
Os whiskys de origem escocesa são conhecidos como Scotch, para receber essa nomenclatura ele deve ser feito 100% em território escocês. A bebida pode ser feita a partir de quaisquer grãos. Mas a sua produção segue uma tradição, com a obrigatoriedade do uso de barris de carvalho para maturação por até 3 anos. Também prioriza uma graduação alcoólica maior que 40%!
A maturação é quando a bebida é colocada em tonéis de carvalho por 3 anos. O carvalho deixará um gostinho na bebida, há várias técnicas diferentes, alguns preferem barris já utilizados, que darão ainda mais sabor, até mesmo em barris que foram utilizados para produção de vinho (devidamente preparados), essa fase também contribui para sua coloração.
Há algumas variações de whiskys escoceses:
O Single Malt, os mais tradicionais, são produzidos 100% a partir da cevada maltada e são destilados prioritariamente em alambiques de cobre, são mais encorpados e menos suave.
O Single Grain, esse é um tipo de whisky que pode levar outros tipos de grãos que não sejam maltados, como o trigo e milho, com sabor mais leve e sutil.
Outra variação é o Blended Malt, que é uma mistura de dois tipos de grãos maltados, são um pouco mais intensos no sabor, assim como o single Malt.
Já os Blended Grain é uma bebida whisky de vários tipos de grãos não maltados, sendo mais leve, com sabor delicado, floral e equilibrado.
Alguns dos melhores whiskys da Escócia
Whiskey da Irlanda
A Irlanda também é uma forte produtora de whisky e incorpora uma grafia diferente para a bebida: chamando-a de whiskey (também é possível encontrar essa grafia em whiskys americanos).
A Irlanda preza pelo grão maltado, sabor intenso e envelhecimento em barril de carvalho!
Alguns dos melhores whiskys da Irlanda
Whisky do Japão
Mais um país famoso pela produção de whisky, inclusive, em 2015 teve um dos seus whiskys como o melhor do mundo! Segue a linha de produção escocesa dos Single Malt e Blended. Porém, o segredo é o envelhecimento em carvalho especial japonês, que devido às condições de clima e solo, trazem um sabor diferente.
Além disso, também é um whisky mais leve e equilibrado, graças à evolução no processo de filtragem, além da seleção especial de grãos, tornando a bebida mais pura e suave.
Alguns dos melhores whiskys do Japão
Whisky americano
Outro país forte na produção de whisky são os Estados Unidos, e temos três diferenças de bebidas: o Bourbon, o Tennessee e o Rye:
O Bourbon é feito a partir de grãos maltados e no mínimo 51% de milho, possui sabor intenso e encorpado, com graduação alcoólica de 62,7% ou mais.
Já o Tennessee usa os mesmo ingredientes que o interior, porém a filtragem é mais cuidadosa, em carvão, tornando a bebida mais suave.
Temos também o Rye, não tão comum como os demais, usa no mínimo 51% de centeio e mais grãos maltados. Esse whisky também pode ser fabricado no Canadá, porém com regras não tão rigorosas.
Alguns dos melhores whiskys Americanos
Formas de consumir o whisky
O whisky é uma bebida apreciada tradicionalmente puro, em temperatura média de 18 a 20ºC. Nessas condições preserva-se o sabor e aroma original. Se você gosta de degustar e sentir a originalidade da bebida, lembre-se de limpar o paladar com alguns goles de água fria.
Também é muito comum consumi-lo com um ou dois cubos de gelo. Há ainda quem acrescente um pouco de água (em temperatura ambiente), essa técnica ajuda a liberar o aroma e sabor, sem prejudicar a sua originalidade. Porém, muita água pode comprometer o seu whisky!
Mas essa é também uma bebida versátil e pode muito bem servir de mistura para drinks. Em casos de descontração, festas ou simplesmente para variar a forma de consumo, existem algumas combinações perfeitas para a bebida.
Veja com o que o whisky combina:
Whisky com frutas
Uma das combinações favoritas! O whisky vai muito bem com maracujá, laranja e limão. Você pode escolher uma das suas frutas de preferência, retirando a polpa e adicionando açúcar e gelo. É um drink fácil e muito saboroso.
Whisky com coca ou energético
Essa é uma combinação muito conhecida entre os jovens, também é uma mistura barata. Basta acrescentar um pouco de coca ou energético de sua preferência, além de um pouquinho de gelo, e temos um ótimo drink com sabor menos intenso e fácil de agradar a todos os paladares!
Drink clássico com whisky: Manhattan
Um dos drinks com whisky mais conhecidos é o Manhattan, sua composição não é tão simples, mas vale a pena pelo sabor! A mistura leva: whisky (preferencialmente o Bourbon), vermute tinto, algumas gotas de angostura e pode acrescentar gelo, cereja ou raspas de laranja. Esse é um sucesso em bares e baladas!
Batidas com whisky
Para quem gosta de bebidas mais doces, vai gostar das batidas com whisky. Aqui a criatividade será sua melhor aliada, existem várias combinações.
O segredo é usar leite condensado e frutas de sua preferência, como limão, morango, maracujá e também é possível fazer com água de coco (ou usar água de coco congelada em cubos, fica uma delícia!).
Whisky com especiarias
Além disso, você pode acrescentar ao seu whisky algumas ervas e raízes que combinam muito bem com a bebida, como folhas de hortelã ou gengibre, há também combinações com xarope de camomila, lavanda e jasmim.
Um drink sofisticado com especiarias e whisky, é conhecido como Golden Plum, a receita leva: whisky de sua preferência, gelo, licor de ameixa, limão-siciliano e xarope de camomila, lavanda e jasmim.
OBS. Se quiser colocar fonte de algumas receitas: https://www.receiteria.com.br/receitas-de-drinks-com-whisky/
Notas de sabor e degustação
Durante a maturação é que dado o sabor ao whisky, isso ocorre principalmente por causa da madeira de carvalho. Mas, nem toda madeira é igual e também há alguns aspectos diversos que podem afetar o sabor da bebida, tornando cada whisky com sabor e aromas únicos.
Vamos conhecer alguns sabores que você pode encontrar nos whiskys:
Frutado
Existem os whiskys de sabores frutados, que trazem notas de frutas como: manga, banana, frutas cítricas ou frutas secas. São refrescantes, uma ótima pedida para degustar no verão. A intensidade do sabor do whisky se intensifica e deixa um gostinho característico no paladar.
Alguns dos melhores whiskys frutados
Aromático
Esses são os whiskys que levam algumas especiarias no seu preparo, é possível encontrar bebidas com aromas de canela, gengibre, cravo, noz-moscada e alguns tipos de pimenta. Neste caso, o sabor e aroma agradam aos paladares mais refinados e são ótimos para dias frios!
Adocicados
Também é possível agradar os paladares que gostam de uma bebida mais doce, como baunilha, mel, chocolate, melaço e cremes. São ótimos whiskys para quem busca algo suave e pode agradar a muitos paladares.
Defumados/amadeirados
Com sabor um pouco mais intenso para paladares exigentes, há os whiskys que trazem notas de café, charuto, sabores terrosos e turfados!
Como harmonizar o whisky
Para apreciar o seu whisky com comidas, é bom saber quais alimentos combinam com a bebida. A harmonização favorece a degustação, torna a bebida até mesmo mais saborosa.
Porém, cada prato ou alimento pode se sair bem com diferente tipo de whisky ou com diferentes sabores, saiba mais:
- Blended: Esse tipo de whisky escoces vai bem com comidas mais leves, como frango, saladas, queijos suaves, frutos do mar e peixes diversos. Mas se for um blended mais envelhecido, ele tende a ficar mais intenso no sabor, combinando bem com presuntos, carne de porco e queijos mais mais intensos.
- Single Malt: Já o single malt, conhecido pela intensidade do sabor, harmoniza bem com queijos como roquefort e provolone, comidas picantes, frutos do mar, peixes defumados, bolo de carne e vegetais em conserva. Além disso, pode ir bem com avelã e chocolate amargo.
- Bourbon: Esse é um ótimo whisky para acompanhar sobremesas, sejam de frutas ou de chocolates, também vai bem com pratos leves, como salmão, saladas, frutos do mar e também carnes magras!
- Whiskies defumados: Os whiskys com sabor defumado são ótimos para aperitivos como nozes e frutas secas, também vai muito bem com carnes grelhadas e bifes (que trazem um pouco mais de gordura).
- Whiskys mais leves, aromatizados: Vão bem com sobremesas, como crumble de maçã e tortas de frutas.
Um ingrediente curinga: O queijo, na dúvida, aposte no queijo! Escolha opções mais leves para whiskys mais leves e mais intensos para bebidas mais fortes.
Como conservar o whisky
Não há muito segredo para conservação do whisky, o indicado é mantê-lo em local que não sofra muita alteração na temperatura. Ou seja, sem que seja aquecido ou resfriado constantemente.
Por isso, é bom mantê-lo em uma adega fechada, longe do sol, na posição vertical, a temperatura média entre 18º e 22ºC já será o suficiente.
Mas… e depois de abri-lo?
Depois de aberto, recomenda-se o consumo da bebida entre 10 e 15 anos, portanto, pode ficar tranquilo que não irá estragar, também não é necessário levá-lo ao resfriamento!
Nota: O whisky não “envelhece” na garrafa (adquirindo mais sabor, como acreditam algumas pessoas), pois esse processo ocorre somente em barris, então, se você tem um whisky por muitos anos, o sabor continua o mesmo de seu processo de maturação em barril.
Como escolher os melhores whiskys
Agora que você já sabe sobre a história, produção, tipos de whiskys e formas de consumi-lo é hora de escolher a bebida perfeita. Hoje no mercado há uma vasta quantidade para você escolher e nós separamos algumas dicas. Confira:
Whisky para iniciantes
Como vimos logo acima, há várias qualidades de whisky, entre elas: Single Malt, Bourbon, Blended, Tennessee e suas variações.
Se você ainda não está acostumado com o sabor intenso da bebida, comece pelos considerados mais suaves. Os sabores menos intensos são os produzidos a partir de grãos não maltados, como o Blended Grain, inclusive, essa é uma das qualidades mais comuns no mercado!
O Tennessee também é uma ótima opção, por ser mais adocicado, inclusive, a fabricante Jack Daniel’s (que é uma das mais populares) é a marca mais reconhecida por esse tipo de qualidade de whisky.
Teor Alcoólico
O whisky pode trazer variações de graduação alcoólica de 40% a 70% (e às vezes até mais, tudo depende do processo de destilação), e é óbvio que, quanto mais álcool, mais forte e intensa será a bebida. Por isso a escolha é conforme a sua preferência!
Mas, devido às leis da legislação brasileira, as bebidas aqui não podem ter mais que 54% de graduação alcoólica. Por isso, por aqui os whiskys se limitam a uma concentração em torno de 40% a 50%.
Tempo de maturação
Entre os processos de produção do whisky, já vimos como acontece a maturação, que é o envelhecimento da bebida em barris de carvalho. Esse é um aspecto bem importante, já que definirá a intensidade do sabor.
O tempo mínimo de maturação é 3 anos, obrigatoriamente, hoje em dia não existe nenhum whisky original que não tenha passado por esse processo!
Mas, há os fabricantes que vão um pouquinho mais além, trazendo um sabor mais acentuado, textura mais encorpada e aromas característicos. Portanto, fique de olho para os anos de envelhecimento se deseja algo mais intenso.
Hoje os whiskys mais “nobres” são os mais envelhecidos, um whisky de 12 anos, por exemplo, é considerado uma bebida nobre pela sua característica de sabor mais intensificado, devido ao contato com o barril de carvalho.
O que é whiskey?
Whiskey é uma bebida alcoólica que é feita a partir de grãos fermentados, como cevada, trigo, centeio ou milho.
Depois de fermentados, eles são destilados e envelhecidos em barris de carvalho para adquirir seu sabor característico.
Qual é a diferença entre whiskey e uísque?
Whiskey é a grafia correta para essa bebida, mas em alguns países, como o Brasil, é comum usar a grafia “uísque”. É bom saber que ambas as formas de escrita se referem à mesma bebida.
Como é feito o whiskey?
Para fazer o whiskey, os grãos são primeiro fermentados, depois destilados e envelhecidos em barris de carvalho. O tempo de envelhecimento e os tipos de grãos usados afetam o sabor e a cor do whiskey.
Qual é a idade mínima para o whiskey ser considerado envelhecido?
A idade mínima para o whiskey ser considerado envelhecido varia de país para país, mas geralmente é de 3 a 15 anos. Aqui no Brasil, a partir de 3 anos já é considerado como um whisky envelhecido.
Qual é a diferença entre whiskey bourbon e o escocês?
O whiskey escocês é feito na Escócia e é destilado duas vezes enquanto o bourbon é feito nos Estados Unidos (EUA) e é destilado apenas uma vez.
Além disso, o bourbon é feito com pelo menos 51% de milho, enquanto o whiskey escocês é feito com cevada.
Como devo servir corretamente o whiskey?
Whiskey é melhor servido em copos específicos para esse fim, com cubos de gelo ou sem gelo, dependendo de sua preferência.
Apesar de algumas pessoas gostarem dessa prática, é importante ressaltar que adicionar refrigerante ou outros ingredientes ao whiskey, pois isso pode prejudicar o seu sabor.
Quais são os melhores whiskies para colecionadores?
Os whiskies mais buscados pelos colecionadores quase sempre estão atrelados ao gosto pessoal de cada colecionador, mas alguns dos whiskies mais procurados são Macallan, Glenlivet, Glenfiddich e Lagavulin.